Assim como pontua Alexandre Costa Pedrosa, a alimentação tem papel essencial no bom funcionamento do cérebro e na otimização do desempenho cognitivo. Cada vez mais, evidências científicas mostram que o que colocamos no prato não impacta apenas o corpo, mas também a mente, afetando o humor, a memória, a concentração e até a capacidade de aprendizado. Neste artigo, você vai entender como os alimentos podem influenciar o neurodesempenho, quais nutrientes fortalecem a saúde cerebral e como pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem trazer grandes benefícios para o cérebro.
Como a alimentação interfere no funcionamento do cérebro?
O cérebro é um órgão altamente ativo e, portanto, um dos que mais consome energia. Cerca de 20% de toda a energia que o corpo gasta é destinada às suas funções cognitivas e neuronais. Isso significa que a qualidade da alimentação tem impacto direto sobre a capacidade de pensar, decidir e manter o foco. Quando a dieta é rica em nutrientes essenciais, o cérebro trabalha de forma mais eficiente, com melhor comunicação entre os neurônios.
Por outro lado, uma alimentação baseada em ultraprocessados e açúcares refinados prejudica a plasticidade neural e aumenta o risco de inflamações cerebrais. De acordo com Alexandre Costa Pedrosa, a alimentação deve ser vista como uma aliada da saúde mental e cognitiva, e não somente como uma necessidade fisiológica. Escolher bem o que se come é uma forma de aprimorar o desempenho do cérebro e prevenir o declínio cognitivo ao longo do tempo.
Quais alimentos fortalecem o cérebro e melhoram o neurodesempenho?
Certos alimentos são reconhecidos por seu papel fundamental na saúde cerebral. Entre os mais importantes estão os ricos em ômega-3, como peixes de água fria (salmão, sardinha e atum). Esse tipo de gordura é essencial para a formação das membranas neuronais e para a transmissão eficiente dos impulsos nervosos. Frutas vermelhas, como morango, mirtilo e amora, são fontes poderosas de antioxidantes, que combatem os radicais livres e reduzem o envelhecimento precoce das células cerebrais.

Da mesma forma, vegetais folhosos contêm nutrientes que protegem os neurônios e favorecem a memória. Outro grupo importante são os grãos integrais e as leguminosas, que liberam energia lentamente, mantendo o cérebro em funcionamento constante e equilibrado. Já o chocolate amargo, em quantidades moderadas, estimula a produção de serotonina, promovendo sensação de bem-estar e melhorando o foco mental. Alexandre Costa Pedrosa ressalta que a combinação equilibrada desses alimentos é mais eficiente do que o consumo isolado de suplementos.
O que evitar para preservar o desempenho cerebral?
Assim como existem alimentos que fortalecem o cérebro, há também aqueles que comprometem seu funcionamento. Dietas ricas em açúcares refinados, gorduras saturadas e produtos ultraprocessados estão associadas a um maior risco de inflamação e degeneração cerebral. O consumo excessivo de açúcar, por exemplo, provoca picos de glicose que afetam a concentração e reduzem a eficiência do metabolismo energético do cérebro.
Já as gorduras ruins, presentes em frituras e alimentos industrializados, interferem na circulação sanguínea, prejudicando o transporte de oxigênio e nutrientes para as células neuronais. O excesso de sódio e conservantes pode alterar a pressão arterial e afetar a saúde dos vasos cerebrais. Alexandre Costa Pedrosa reforça que o equilíbrio é o ponto central: não é necessário eliminar totalmente determinados alimentos, mas sim reduzir o consumo de produtos prejudiciais e dar preferência aos alimentos naturais e integrais.
Como adotar uma alimentação que favoreça o cérebro?
Adotar uma alimentação saudável para o cérebro não requer mudanças drásticas, mas sim escolhas conscientes no dia a dia. Priorizar alimentos frescos, consumir mais frutas e vegetais e reduzir o consumo de açúcares e industrializados já traz benefícios perceptíveis em poucas semanas. Incluir fontes de proteínas magras, gorduras boas e carboidratos complexos em cada refeição mantém o cérebro ativo e concentrado. A hidratação também desempenha papel fundamental, já que mesmo uma leve desidratação pode comprometer a memória e a atenção.
Segundo Alexandre Costa Pedrosa, a constância é o segredo para garantir resultados duradouros. Pequenas mudanças sustentadas ao longo do tempo geram grandes impactos no desempenho cognitivo e na saúde mental. Por fim, a alimentação é um dos pilares mais importantes do neurodesempenho. O que você come afeta diretamente a energia, a concentração e até o humor. Cuidar do cérebro começa no prato, com escolhas alimentares inteligentes e equilibradas.
Autor: Carye Adorellan
