Como aponta o entendedor do assunto Otávio Fakhoury, a importação de produtos é uma atividade essencial para empresas que desejam diversificar seu portfólio, reduzir custos ou trazer inovações ao mercado brasileiro. No entanto, esse processo envolve uma série de etapas burocráticas, exigências fiscais e regulatórias que devem ser seguidas para garantir que os produtos cheguem ao país de forma legal e eficiente.
Quer saber como importar seus produtos de forma eficiente e sem dores de cabeça? Continue a leitura e descubra o passo a passo para ter sucesso na importação para o Brasil!
O que é necessário para iniciar um processo de importação?
Antes de importar qualquer produto, é preciso atender a alguns requisitos fundamentais. O primeiro passo é obter o Radar (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros), um sistema da Receita Federal que permite às empresas realizarem operações de comércio exterior. Além disso, é necessário ter um CNPJ ativo e estar enquadrado no regime tributário adequado para lidar com as exigências da importação.

Outro ponto essencial é a classificação fiscal das mercadorias, feita por meio do código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), que determina a tributação e as exigências regulatórias. Algumas categorias de produtos exigem certificações específicas, como Anvisa, Inmetro ou MAPA, dependendo do setor. Por isso, como frisa o entendedor Otávio Fakhoury, é fundamental verificar a regulamentação aplicável antes de fechar um contrato de compra com o fornecedor estrangeiro.
Além das exigências legais, a etapa inicial da importação envolve a definição de fornecedores confiáveis e a negociação das condições comerciais. Isso inclui preços, prazos de entrega, modalidades de pagamento e o Incoterm utilizado na transação. Os Incoterms são regras internacionais que definem as responsabilidades de cada parte no transporte e no seguro da mercadoria, influenciando diretamente os custos da operação.
Quais são as etapas principais do processo de importação?
Após a definição do fornecedor e a negociação dos termos comerciais, inicia-se o processo logístico e documental da importação. O primeiro passo é a emissão da fatura proforma, um documento que formaliza a intenção de compra e serve como base para os trâmites aduaneiros. Com esse documento em mãos, a empresa importadora pode providenciar o pagamento internacional e contratar o transporte da mercadoria.
A etapa seguinte envolve o despacho aduaneiro, que consiste na apresentação da Declaração de Importação (DI) ou Declaração Única de Importação (DUIMP), conforme o modelo adotado pelo Siscomex. Conforme explica Otávio Fakhoury, essa fase inclui a conferência de documentos, pagamento dos tributos (como II, IPI, PIS e Cofins) e, em alguns casos, inspeções da Receita Federal. O tempo para liberação da carga pode variar conforme o tipo de mercadoria, o regime de importação e a complexidade da operação.
Com a carga liberada, a mercadoria segue para o destino final no Brasil. O transporte interno pode ser realizado por rodovia, ferrovia ou via aérea, dependendo da localização do importador. É fundamental contar com uma logística eficiente para evitar atrasos e garantir que os produtos cheguem ao mercado com a qualidade esperada. No mais, é importante manter um controle rigoroso de estoque e faturamento para assegurar a rentabilidade da operação.
Quais desafios podem surgir no processo de importação?
No processo de importação, diversos desafios podem surgir. A combinação de regulamentações complexas, questões logísticas e riscos cambiais demanda uma abordagem estratégica, que envolva desde a escolha criteriosa de fornecedores até a compreensão detalhada das nuances aduaneiras. Conforme pontua Otávio Fakhoury, é fundamental ter uma visão clara e objetiva dos riscos e das incertezas envolvidas para garantir que a importação ocorra de forma fluida e vantajosa.
Adaptar-se às variações do mercado e buscar soluções inovadoras são atitudes cruciais para mitigar esses obstáculos e alcançar o sucesso nas transações internacionais!